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PROPOSTA ECONÔMICA DA VALE É TRAIÇÃO CONTRA TRABALHADOR

Em um cenário de inflação fora do controle, preços disparados e queda do poder de compra dos trabalhadores, a Vale apresentou nesta quarta-feira, dia 20, um índice de reajuste salarial de 6%. Trata-se de um percentual que nem de longe encosta na projeção de inflação acumulada nos últimos 12 meses, acima de 10%. Se somadas as perdas salariais acumuladas pelos trabalhadores da Vale desde 2015, essa defasagem sobe para 17%.

Não estamos falando de empregados de uma empresa qualquer, mas da mineradora que caminha para ser a primeira produtora mundial de minério de ferro, e que somente neste primeiro semestre lucrou R$ 70 bilhões. Estamos falando de uma empresa cujas ações desde 2015 valorizaram de 659%. Estamos falando de uma empresa que acumulou uma alta de 308,74% no valor do minério de ferro nesse mesmo período.

Em 2015, com o acidente da barragem de Fundão em Mariana, os executivos da Vale pediram voto de confiança aos seus empregados. Após esse pedido, os empregados foram forçados a engolir um reajuste zero e um novo acidente, esse de proporções mundiais, o de Brumadinho, em 2019.

Os trabalhadores fizeram mais: atenderam ao pedido da empresa, vestiram a camisa e quintuplicaram o lucro da Vale a níveis recordes e históricos. Agora, que a Vale vive o melhor dos seus momentos, a retribuição ao voto de confiança foi rasgado. Como naquele samba, a Vale está pagando com ingratidão a quem sempre lhe deu a mão. No caso, os trabalhadores.

DEMAIS PROPOSTAS DA VALE

Reajuste de 6%
Ticket alimentação
de R$ 835
Manutenção do adicional
noturno de 65% para
todos os atuais
trabalhadores da Vale
Extensão da data-base
para dia 17 de novembro

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