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O CUSTO INVISÍVEL DA REDUÇÃO DE HORAS EXTRAS VIDAS HUMANAS EM RISCO

E m uma atitude de absoluto desprezo pela vida humana, a gerência de operação ferroviária da Estrada de Ferro Vitória a Minas está testando substituir o ponto de troca dos maquinistas de viagem, r e t i r a n d o – o s d o a m b i e n t e s e g u ro climatizado da estação d e T u b a r ã o e transferindo-os para uma tenda na RH 04. Essa área, situada em um local remoto, a poucos quilômetros do bairro de Sossego, em Carapina, é conhecida pelos altos índices de criminalidade e já foi apontada como antigo ponto de desova de cadáveres. C o m e s s a m u d a n ç a , maquinistas e inspetores são expostos à própria sorte, tudo em nome de uma economia irrisória no pagamento de horas extras. A postura da Vale ao colocar em risco a integridade física dos ferroviários é desumana. Ao tentar reduzir custos a qualquer preço, a empresa ignora completamente o valor da vida de seus trabalhadores e trabalhadoras. Caso ocorra um as salto, homicídio ou outro crime, quem assumirá a responsabilidade? Será que a diretoria executiva da Vale, juntamente com os representantes dos acionistas no Conselho de Administração, aprovam uma decisão tão temerária como essa? D i a n t e d e s s a s i t u a ç ã o a l a r m a n t e , o S i n d f e r e s t á encaminhando uma denúncia ao setor de Relações Trabalhistas (RT) da empresa e enviando uma reclamação à Ouvidoria para que sejam apuradas as atitudes irresponsáveis da gerência de operação ferroviária em relação à segurança dos trabalhadores.

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