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PLR: CONFUSÃO NA NOTA DO PAINEL DE METAS CAUSA INSATISFAÇÃO

Em que pese toda a luta do Sindfer e demais sindicatos que representam os trabalhadores da Vale durante as negociações do modelo de PLR há pouco mais de um ano e também das reivindicações conquistadas para melhoria do valor final do pagamento de PLR através do novo indicador chamado Excelência Operacional, que melhorou como um todo em aproximadamente meio salário, o RH, por sua vez, criou uma tremenda confusão na nota final da PLR.

Amplamente divulgado pelos gestores, o painel de metas por meio da plataforma Power BI (Business Intelligence), inclusive constando no sistema no dia do pagamento da PLR, a Vale, por sua vez, modificou a nota alegando um estranho arredondamento. Após reclamações, informou aos trabalhadores que a nota do CSP (Career Sucession & Performance) é que teria validade. O fato é que a nota do CSP estava zerada, ou seja, os trabalhadores se basearam pela nota do Power BI. Tal confusão acarretou em uma série de desgastes entre trabalhadores e gestores sobre a nota final.

A empresa alegou que a diferença era pequena, de 0,07 a 0,12; mesmo assim, o Sindfer entende que isso reflete diretamente no bolso do trabalhador, e qualquer que seja o valor, pequeno ou grande, entendemos que o arredondamento tem que ser sempre para cima e não para baixo. Por mais que seja uma diferença pequena, o Sindfer não concorda com esse posicionamento da empresa e também com a falta de transparência com relação à nota do CSP. Por isso, a pedido dos trabalhadores, encaminhamos essa situação para que a empresa resolva preferencialmente de forma administrativa. Caso contrário, ingressaremos na Justiça com ação reivindicando essa diferença.

“Por menor que seja a diferença, a gestão do Sindfer não pactua com qualquer prejuízo que sofra o trabalhador, e mesmo que uma ação judicial demore um, dois, cinco anos ou mais, é importante que a gente retire das mãos da Vale a decisão desse assunto e transfira para a justiça analisar, assim como é de praxe fazermos com ações de insalubridade, periculosidade, entre outras, direitos esses que são sonegados pela empresa e que o Sindfer encaminha para a Justiça do Trabalho. Sindicato é para defender o trabalhador e não para passar pano nas confusões criadas pela empresa”, finalizou o presidente do Sindfer Wagner Xavier.

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