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Sindfer arranca contraproposta

Na terceira rodada de negociação do ACT 2020/21, o Sindfer conseguiu arrancar da Vale uma contraproposta econômica que supera os reajustes alcaçados pelas principais e mais organizadas categorias profissionais do país. Além da manutenção de todos os benefícios, sem nenhuma retirada de direitos, a empresa avançou em sua proposta inicial, e agora propõe reajuste salarial de 4,5%, incidindo sobre as demais verbas econômicas (reembolso óculos, lentes, creche babá etc;). Esse mesmo percentual incidiria sobre o piso salarial (que estava congelado há anos) em R$ 1.596,99. Com a proposta, o piso passa a ser de R$ 1.668,85. Já o cartão alimentação, cuja proposta inicial era de reajuste zero (manutenção dos R$ 760), a Vale propôs R$ 790 (garantido o 13º cartão, com o mesmo valor).

Ao final da apresentação da proposta, a diretoria do Sindfer adiantou que irá avaliar sua íntegra minuciosamente, junto às assessorias jurídica e econômica. “Temos que estar atentos para não sermos vítimas de eventuais pegadinhas. Só após ter certeza que na redação da proposta não foi retirado nenhum benefício, então submeteremos a proposta em assembleia à categoria”, disse o presidente do Sindfer Wagner Xavier. “Inclusive temos que discutir o formato das assembleias, mais adequado à realidade da pandemia”, concluiu.

A terceira rodada aconteceu na manhã desta segunda-feira, através de videoconferência, e contou com a participação dos diretores de base Ederson, Pierre, Alan, Benilton e Danilo Cota. A negociação foi coordenada pelo presidente Wagner Xavier.

Na negociação, o Sindfer garantiu, também, a negociação da PLR 2021 já em dezembro, derrubando a proposta da empresa, que havia cogitado criar uma comissão de trabalhadores sem estabilidade para negociar a PLR, o que foi prontamente recusada pelo Sindfer

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