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VALE democratiza prejuízo e privatiza ganhos

A direção do Sindfer está empenhada em desmascarar a péssima lenga-lenga da Vale que prega democratizar os prejuízos com os trabalhadores e privatizar os ganhos exclusivamente para si e acionistas. Essa narrativa está presente nas negociações do ACT deste ano. A empresa diz que seus ganhos não têm qualquer relação com sua real capacidade de atender as reivindicações dos trabalhadores por manutenção de benefícios, reposição da inflação/ganho real e reajuste do cartão alimentação. Diz que essas demandas têm a ver com sua “política de remuneração”. Mas que tal política é essa que, sempre que cobrada pelo Sindfer, a empresa alega confidencialidade e não fornece qualquer informação?

Como não tem respostas às fundamentadas cobranças do Sindfer nesta fase inicial de negociação em que sequer as cláusulas econômicas foram discutidas, a Vale parte para tentar desqualificá-las, inclusive utilizando-se de gestores para fazer o papel sujo. “Temos recebidos seguidas denúncias de empregados interpelados por gerentes para dizer o que pensam do ACT. De cara alerto aos companheiros que gerentes não são dirigentes sindicais, eles representam os interesses do capital, e não dos trabalhadores. O sentimento dos trabalhadores com relação ao ACT já foi suficientemente expresso na pesquisa realizada pelo Sindicato e já devidamente informada à Vale e que serviu de base para a formulação da Pauta de Reivindicações, cujo eixo é manutenção de benefícios e postos de trabalho, reposição da inflação/ganho real e reajuste do cartão alimentação. E caso qualquer um dos empregados seja questionado sobre o tema por gerentes, mantenha-se firme e reafirme os eixos da nossa Campanha Salarial. Uma empresa que caminha para o maior lucro de sua história não pode utilizar desse tipo de expediente para obter informações da base, mas sim atender às reivindicações dos trabalhadores defendidas pelo Sindfer”, disse o presidente Wagner Xavier.

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